A Floresta Laurissilva e a flora endémica dos Açores

Com este Top Azores sabe mais sobre a Floresta Laurissilva e a flora endémica dos Açores!

 

No dia 21 de Março comemora-se o Dia Mundial da Floresta e da Árvore, e o Top Azores dedica um espaço especial à flora açoriana, tanto a nativa, comum às ilhas da Macaronésia (Floresta Laurissilva), como a endémica, ou seja, que apenas existe no Arquipélago dos Açores.

 

A Floresta Laurissilva e sua importância

Laurissilva é o nome dado a um tipo de floresta húmida subtropical, composta maioritariamente por árvores da família das lauráceas e endémico da Macaronésia, região formada pelos arquipélagos da Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde.

Este tipo de floresta só é possível nos Açores devido ao seu clima, que é temperado húmido ou muito húmido, permitindo às florestas açorianas terem um aspecto e complexidade muito semelhantes às florestas tropicais, e à forte componente de oceanicidade ditada pelo distanciamento em relação ao território continental. Estas características encontravam-se mais expressas nas Lauráceas (família dos louros) e foi com base nesse princípio que Eduard Rübel designou este tipo de florestas como laurissilvas.

O que faz a floresta Laurissilva tão especial é o facto de esta remontar aos períodos Miocénico e Pliocénico da Época Terciária, há 20 milhões de anos. Nessa altura a floresta ocupava toda a área da agora bacia do Mediterrâneo, sul da Europa e norte de África, mas que desapareceu em resultado do desaparecimento do antigo mar de Tétis (devido à rotura do supercontinente Pangeia), e consequente formação do Mar Mediterrâneo, e das glaciações que ocorreram no começo do Quaternário, que levaram à regressão da floresta e à sua quase extinção na Europa continental. Graças a essa regressão, provocada pelas alterações climáticas, esta floresta acabou por ter como último refúgio as regiões insulares, onde, devido à menor flutuação climática proporcionada pelo efeito amenizador do Oceano Atlântico, conseguiu sobreviver e até mesmo prosperar, como ocorreu nas ilhas açorianas.

 

Laurissilva nos Açores

Segundo o site do Centro de Ciência de Angra do Heroísmo, as florestas de laurissilva iniciam-se potencialmente na costa, onde se encontram espécies como a faia (Myrica faya) – a espécie de carácter mais termófilo das ilhas – e o pau-branco (Picconia azorica). O seu limite encontra-se assim no tecto de nuvens quase permanente das zonas montanhosas, onde estão presentes as durissilvas húmidas de Juniperus brevifolia e bosques de cedro adaptadas às condições de frio extremo e encharcamento.

Dentro da floresta laurissilva, podemos encontrar algumas tipologias quanto à altitude:

  • Laurissilva mésica de baixa altitude: Neste tipo de floresta predominam a Myrica Faya (faia-da-terra) e a Picconia azorica (pau-branco), encontrando-se por vezes um sub-bosque de Laurus azorica. Estes bosques ocupavam as regiões mais termófilas (mais quentes) dos Açores e encontram-se quase extintos.
  • Laurissilva húmida (média altitude < 500m): O manto florestal estende-se em torno de altos de origem geológica ou biológica (caules de fetos, troncos mortos, etc.) e no solo fora da zona de encharcamento (para permitir o nascimento e enraizamento). Neste tipo de floresta predominam a Picconia azorica (pau-branco) e a Myrica faya (faia-da-terra) nas zonas mais baixas e Laurus azorica (louro) e Frangula azorica (sanguinho) nas zonas mais elevadas.
  • Floresta de nuvens (> 500m): Acima dos 500 m, em quase todas as ilhas, as nuvens são permanentes, quer por origem orográfica, ou sob a influência da oceanicidade do Atlântico, havendo sempre bastante humidade, estando sempre eminente o ponto de saturação. O solo, por encharcamento, transita a sua constituição para turfoso (coberto de musgos) e passa portanto a condições anóxicas (ausência de oxigénio). Nestas zonas, a laurissilva passa a ser dominada por espécies de folhas menores e mais resistentes, como o azevinho (Ilex perado) e Laurus azorica (louro), aparecendo também espécies da durissilva como Juniperus (cedros) e Erica (urzes).
    A floresta de nuvens é a expressão mais húmida da laurissilva, fazendo desta a floresta mais húmida da Europa.

 

Algumas Espécies de vegetação que constituem a Floresta Laurissilva

Faia-da-terra (Myrica Faya). Foto do blog Vulcão da Biodiversidade

Feto-do-botão (radicans). Foto: Siaram

Azevinho (Ilex perado). Foto: Siaram

Espigos-de-cedro (Arceuthobium azoricum). Foto: Siaram

Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia). Foto: Siaram

Labaça-das-ilhas (Rumex azoricus). Foto: Siaram

Urze (Erica azorica). Foto: Siaram

Ginjeira-do-mato (Prunus azoric). Foto: Siaram

Pé-de-pomba (Ammi seubertianum). Foto: Siaram

Sanguinho (Frangula azorica). Foto: Siaram

Bafo-de-boi (Ranunculus cortusifolius). Foto: Siaram

 

Plantas endémicas dos Açores

Além das espécies nativas, em que se inserem as da Floresta Laurissilva, os Açores têm também plantas endémicas, ou seja que apenas podem ser vistas no arquipélago. Os especialistas estimam que existam cerca de um milhar de espécies de plantas nos Açores, sendo que 75 são exclusivas da região, representando apenas 10 % das plantações das ilhas, e muitas delas correm o risco de desaparecer, havendo, pois cada vez mais iniciativas para as proteger da extinção, como a criação de um banco de sementes de endémicas no Jardim Botânico do Faial e um dos projetos LIFE, o LIFE VIDALIA  que está focado nas ilhas do Pico, Faial e em São Jorge, com trabalhos de conservação que abrangem todos os sítios das Rede Natura 2000.

 

Alguns exemplos de plantas endémicas dos Açores

Platanthera azorica – descoberta em 2013, é a orquídea mais rara da Europa, sendo apenas encontrada, por enquanto, nas ilhas de São Jorge (Cordilheira Central e Pico da Esperança) e do Faial (Reserva Natural da Caldeira)

Angelica lignescen. Encontra-se em São Miguel, Terceira, Pico, Faial e Flores. Foto: Siaram

Azorina vidalii. Encontra-se em todas as ilhas dos Açores. Foto: Siaram

Bellis azorica. Encontra-se em todas as ilhas dos Açores, excepto Santa Maria e Graciosa. Foto: Siaram

Cardamine caldeirarum. Encontra-se em todas as ilhas dos Açores excepto Graciosa. Foto: Siaram

 Queiró (Daboecia azorica). Encontra-se em todas as ilhas dos Açores, excepto Santa Maria, Graciosa e Corvo. Foto: Siaram

Hedera azorica. Encontra-se em todas as ilhas dos Açores. Foto: Siaram

 Furalha ou Mal-furada (Hypericum foliosum). Encontra-se em todas as ilhas dos Açores. Foto: Siaram

Louro-da-terra ou louro bravo (Laurus azorica). Encontra-se em todas as ilhas dos Açores. Foto: Siaram
Nota: Este louro É IMPRÓPRIO PARA CONSUMO.

Lysimachia azorica. Encontra-se em todas as ilhas dos Açores. Foto: Siaram

Saragasso (Luzula purpureosplendens). Encontra-se em todas as ilhas dos Açores, excepto Santa Maria e Graciosa. Foto: Siaram

Não-me-esqueças (Myosotis azorica). Encontra-se apenas nas ilhas das Flores e do Corvo. Foto: Siaram

Não-me-esqueças (Myosotis maritima). Encontra-se em todas as ilhas dos Açores. Foto: Siaram

Folhado (Viburnum treleasei). Encontra-se em todas as ilhas dos Açores, excepto a Graciosa. Foto: Siaram
Pau-branco (Picconia azorica). Encontra-se em todas as ilhas dos Açores, excepto a Graciosa. Foto: Siaram

Uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum). Encontra-se em todas as ilhas dos Açores, excepto a Graciosa. Foto: Siaram

Veronica dabneyi. Encontra-se apenas nas ilhas das Flores e do Corvo. Foto: Siaram

 

Áreas Protegidas para a Gestão de Habitats ou espécies nos Açores

Estas áreas poderão ser na terra ou mar e estão sujeitas a medidas activas de gestão e intervenção com propósitos de gestão para preservar a manutenção de habitats ou para satisfazer objectivos e necessidades específicos de conservação de determinada espécie ou espécies. Segue a lista de locais onde poderá apreciar a Floresta Laurissilva e a flora endémica nas ilhas dos Açores.

 

Santa Maria:

Pico Alto – A área protegida para gestão de habitats ou espécies do Pico Alto (121 ha), constitui uma importante mancha da vegetação Laurissilva, encontrando-se espécies tais como o louro (Laurus azorica), o azevinho (Ilex azorica), a uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum), o pau-branco (Picconia azorica), o folhado (Viburnum treleasei) e a urze (Erica azorica).

 

São Miguel:

Tronqueira

 

Ponta do Escalvado – Compreende toda a linha de costa desde a Ponta da Ferraria até à fajã lávica dos Mosteiros, possuindo uma área de 67,9 ha.
Os principais habitats são arribas altas, bastante declivosas, onde se desenvolve vegetação das costas macaronésicas e vegetação vivaz das costas de calhaus rolados;

Ferraria – Desenvolve-se desde o calhau Sul da fajã lávica da Ferraria até à Grota das Camarinhas, perfazendo uma área de 4,8 ha. É caracterizada pelas suas falésias de grande altura, onde se desenvolve predominantemente a cana (Arundo donax), o bracel (Festuca petrae), a faia (Morella faya), o queiró (Calluna vulgaris) e a urze (Erica azorica);

Ponta do Cintrão – Estende-se desde a parte mais Ocidental da falésia do Calhau do Cabo, em Santa Iria, até ao porto de Santa Iria. Nas falésias predominam as zonas de matos macaronésicos endémicos tais como a urze (Erica azorica) e o bracel-da-rocha (Festuca petraea), e uma vegetação vivaz das costas de calhaus rolados;

Serra de Água de Pau – A singularidade de toda a zona deriva da preservação das suas características naturais, com intervenção humana muito reduzida. A nível de ecossistemas destacam-se os matos macaronésicos de altitude e algumas manchas de floresta Laurissilva;

Ilhéu de Vila Franca do Campo – A nível da flora natural merece especial destaque a cabaceira (Pericallis malvifolia subsp. malvifolia), a urze (Erica azorica), o bracel-da-rocha (Festuca petraea), a erva-leiteira (Euphorbia azorica), a vidália (Azorina vidalii), a faia-da-terra (Morella faya), a salsa-burra (Daucus carota subsp. azoricus) e no topo do Ilhéu Grande, um solitário dragoeiro (Dracaena draco);

Tronqueira e Planalto dos Graminhais – Ao nível dos habitats, na região da Tronqueira evidencia-se a Floresta Laurissilva, normalmente constituída por Erica azorica (Urze), Vaccinium cylindraceum (Uva da Serra), Juniperus brevifolia (Cedro do Mato), Laurus azorica (Louro) entre muitas outras espécies nativas. Nos Graminhais destacam-se as turfeiras altas activas. São habitats principalmente ombrotróficos, com uma vegetação dominada por briófitos de Sphagnum sp. que garantem a estrutura e crescimento da turfeira. Na fauna o destaque vai para a presença do Priolo (Pyrrhula murina);

Ponta do Arnel – Desenvolve-se desde a Ribeira da ponta do Arnel até à Ribeira do Guilherme, incluindo uma faixa desde a beira-mar até ao rebordo da falésia. Os principais habitats são constituídos por falésias com vegetação das costas macaronésicas, matos macaronésicos endémicos e vegetação vivaz das costas de calhaus rolados;

Faial da Terra – O primeiro troço desta área protegida, com 2,06 Km2, entre o Faial da Terra e Água Retorta apresenta várias fajãs de vertente. A nível de flora, predominam os matos costeiros macaronésicos, nomeadamente, de faia-da-terra (Morella faya) e urze (Erica azorica). Nas áreas rochosas mais próximas do nível do mar existem espécies como a vidália (Azorina vidalii) e bracel-da-rocha (Festuca petrae).

 

Terceira

Centro de Interpretação Ambiental da Serra de Santa Bárbara

 

Matela – Com uma área de 27,42 ha é uma mancha de vegetação natural, relíquia da floresta natural primitiva de média latitude, à base de louro (Laurus azorica), cedro-do-mato (Juniperus brevifolia) e urze ou vassoura (Erica azorica), formando um bosque compacto de elevada riqueza biológica e considerável número de endemismos;

Costa das Quatro Ribeiras – Com 57,43 ha, trata-se de uma zona costeira com grande complexidade geomorfológica e presença de espécies e habitats protegidos de vegetação em elevado grau de naturalidade, nomeadamente endemismos como a Spergularia azorica, a urze ou vassoura (Erica azorica), a não-me-esqueças (Myosotis maritima) e a vidália (Azorina vidalii);

Planalto Central e Costa Noroeste – Com 3933,10 ha, caracteriza-se pela presença de um conjunto diversificado de ecossistemas, habitats e espécies com interesse para a conservação da natureza, coexistindo com uma paisagem humanizada com forte carácter tradicional e com áreas importantes para a criação de efeito tampão em torno das áreas de reserva natural e de monumento natural. Integra a Zona Especial de Conservação (ZEC) da Serra de Santa Bárbara e Pico Alto;

Pico do Boi – Com 217,10 ha, é uma área que se caracteriza pela presença de valores estéticos e culturais numa paisagem humanizada tradicional das criações da Terceira, em terrenos com elevado nível de encharcamento, os quais constituem ecossistemas marginais das zonas húmidas características da zona. Integra a Zona Especial de Conservação (ZEC) da Serra de Santa Bárbara e Pico Alto no âmbito da Rede Natura 2000.

 

Graciosa

Ponta da Barca

 

Ponta Branca – Com uma área de 101 ha é constituída, essencialmente pela arriba costeira de materiais geológicos particulares, onde predominam os cobertos naturais e semi-naturais de arribas costeiras. Numa área denominada por taludes costeiros de difícil acesso. Quanto à flora é de referir a existência de urze (Erica azorica), bracel-da-rocha (Festuca petraea), camarinha (Corema album ssp. azoricum), malfurada (Hypericum foliosum) e pé-de-pomba (Ammi trifoliatum);

Ponta da Barca – Corresponde a uma faixa desde a beira-mar até ao rebordo da falésia, que apresenta vegetação das costas macaronésicas e vegetação vivaz das costas de calhaus rolados. É constituída por uma falésia rochosa de difícil acesso, com diversas reentrâncias e zonas argilosas com cavidades.

 

São Jorge

Pico da Esperança e Planalto Central

 

Costa do Topo – Esta Área Protegida corresponde a uma área terrestre com cerca de 387,8 ha e encontra-se limitada pela Ribeira Funda e pela Ribeira das Lixívias. Quanto à flora, existe uma grande diversidade de espécies, por exemplo, a vidália (Azorina vidalii), o trovisco-macho (Euphorbia stygiana) e o cedro-do-mato (Juniperus brevifolia).

Costa Noroeste – Esta Área Protegida compreende uma área terrestre com cerca de 701,7 ha e tem início no limite do Monumento Natural da Ponta de Rosais e termina na Ribeira da Fonte, a Este da Fajã da Ponta Furada. Encontram-se exemplares de flora endémica como a urze (Erica azorica) e o pau-branco (Picconia azorica);

Costa Sudoeste – Corresponde uma área terrestre com cerca de 207,2 ha, que se inicia no extremo Este do Morro Grande e confina com o Monumento Natural da Ponta dos Rosais. Podem-se observar inúmeros exemplares de flora endémica, como a urze (Erica azorica), o pau-branco (Picconia azorica) e a não-me-esqueças  (Myosotis marítima);

Fajã das Almas – Esta Área Protegida corresponde a uma área terrestre com cerca de 97,1 ha, que abrange a encosta da Fajã das Almas. Relativamente à flora, encontram-se espécimes de urze (Erica azorica), de faia-da-terra (Morella faya) e de pau-branco (Picconia azorica);

 Pico da Esperança e Planalto Central –  É uma área terrestre, com cerca de 1087,2ha, localizada a centro da ilha e abrange o ponto mais alto da ilha, o Pico da Esperança, com cerca de 1053 metros de altitude e de onde é possível observar o alinhamento de cones vulcânicos. Este local é um habitat privilegiado para a flora endémicas, tais como a Tolpis azorica, a malfurada (Hyperium foliosum) e a cabaceira (Pericallis malviflora).

 

Pico

Mistério de São João – A zona do Mistério de São João estende-se desde a Ribeira dos Biscoitos até à Ribeira da Borda do Mistério com uma área de 38,36 ha. Os principais habitats desta zona são os matos macaronésicos endémicos e falésia com vegetação vivaz das costas macaronésicas.

 

Faial

Cabeço do Fogo

 

Cabeço do Fogo – Com 27 ha pertence ao complexo vulcânico do Capelo. Esta área é constituída por algumas manchas de vegetação nativa, matos macaronésicos, floresta Laurissilva e florestas macaronésicas de cedro;

Varadouro / Castelo Branco – Com 99 ha, inclui áreas costeiras que, quer pela sua formação geológica, quer pela sua localização, reúnem condições naturais de interesse para o desenvolvimento de habitats particulares para espécies da fauna e da flora, como a urze (Erica azorica), pau-branco (Picconia azorica), Spergularia azorica, e não-me-esqueças (Myosotis maritima).

 

Flores

Ponta da Rocha Alta

 

Costa Nordeste – Esta zona abrange um conjunto importante de habitats, bem como pontos críticos de nidificação de várias espécies de aves marinhas, algumas delas de importância internacional, assim, nas escarpas e ilhéus nidificam cagarros (Calonectris diomedea borealis), garajaus-comuns (Sterna hirundo) e garajaus-rosados (Sterna dougallii), estas características valem a classificação da Bird Life International como IBA. Relativamente ao coberto vegetal, observa-se a predominância de matos arborescentes de urze (Erica azorica), localmente denominada por queiró, faia (Myrica faya), pau-branco (Picconia azorica) e cedro-do-mato (Juniperus brevifolia);

Costa Sul e Sudoeste – A classificação desta área deveu-se às espécies, habitats e ecossistemas protegidos que podemos encontrar nos seus limites, assim nos ilhéus e falésias inacessíveis, ocorrem plantas endémicas das costas macaronésias, como a salsa-burra (Daucus carota ssp. azorica), a erva-leiteira (Euphorbia azorica) e o bracel-da-rocha (Festuca petraea).

 

Corvo

Litoral do Corvo

Costa e Caldeirão do Corvo – Compreende as áreas da costa da Vila do Porto, Coroa do Pico, Braço e Praia.

 

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