12 Jardins dos Açores – Ao contrário da canção de Paulo Gonzo, estes doze jardins são tudo menos proibidos e qualquer um pode entrar neles e perder-se nos seus recantos, apesar de em alguns casos, ter de pagar!
🎼 Pra me perder nesses recantos
Onde tu andas, sozinha sem mim,
Ardo em ciúme desse jardim,
Onde só vai quem tu quiseres,
Onde és senhora do tempo sem fim,
Por minha cruz, jóia de luz,
Entre as mulheres. 🎼
Ao contrário da canção de Paulo Gonzo, estes doze jardins são tudo menos proibidos e qualquer um pode entrar neles e perder-se nos seus recantos, apesar de em alguns casos, terá de pagar para entrar!
*Nota: Os jardins estão organizados por ordem alfabética, não sendo a enumeração indicativo de alguma preferência ou de maior ou menor importância de cada jardim.
1. Jardim António Borges (São Miguel)
Segundo o SIARAM, o jardim António Borges foi construído entre 1858 e 1861, por António Borges da Câmara Medeiros (1812-1879), como seu jardim privado, sendo um dos principais jardins históricos da ilha de São Miguel, representando para a história dos jardins um valor patrimonial da maior relevância no panorama regional e nacional. É um exemplo paradigmático do paisagismo oitocentista, tão directamente influenciado pela escola paisagista inglesa e demonstrativo do enorme entusiasmo pelo coleccionismo botânico. O jardim António Borges procura ainda inspiração nas correntes do pitoresco e do sublime como modelo estético para a criação de cenários variados e algo selvagens. Desde 1957 pertence ao Município de Ponta Delgada, mantendo-se desde então como espaço de recreio e lazer, de acesso público e gratuito.
A estrutura verde concentra o principal interesse do jardim conservando um património arbóreo excepcional e uma considerável diversidade botânica. Entre o estrato arbóreo destaca-se o número e a variedade de palmeiras, quer as que se alinham ao longo da Alameda das Palmeiras, quer as concentradas no interior do Vale dos Fetos ao lado dos fetos arbóreos e das cordilinas, quer ainda outras distribuídas mais aleatoriamente por todo o recinto. Entre estas citam-se a Palmeira das Canárias (Phoenix canariensis), a Tamareira-do-Senegal (Phoenix reclinata), a Palmeira-elegante (Archontophoenix cunninghamiana), a Quência (Howea forsteriana), a Palmeira-do-Chile (Jubaea chilensis), ou a Palmeira-da-China (Livistona chinensis).
Alguns dos maiores e mais antigos exemplares que compõem o percurso botânico do jardim encontram-se acompanhados da respectiva identificação botânica, especialmente ao longo da Alameda Central. É o caso da colossal Figueira australiana (Ficus macrophylla) com as suas fantásticas raízes aéreas, no sector Sul-Nascente do jardim; da Araucária colunária (Araucaria columnaris) junto à Casa de Chá; da estranha e primitiva Araucária Búnia (Araucaria bidwilli) logo abaixo; do grande Jacarandá (Jacaranda mimosifolia) situado no centro do relvado junto à Alameda Central; do portentoso Sobreiro (Quercus suber) cuja copa deita sobre o «Coche-real»; do impressionante Podocarpo (Podocarpus neriifolia) que se ergue quase ao lado deste, ou, mais para norte, da majestosa Araucária-de-Norfolk (Araucaria heterophylla) nas imediações do lago pequeno. No mesmo sector, encontram-se diversos outros como os Pinheiros-de-Damara (Agathis australis), as Melaleucas (Melaleuca decora), os Metrosíderos (Metrosiderus excelsus), os Podocarpos (Podocarpus sp.) e tantas outras; seguindo ainda ao longo da Alameda Central, em direcção ao limite norte, encontram-se diversos outros exemplares dignos de registo como o gigante Eucalipto (Eucalyptus globulus), uma bela Azinheira (Quercus Ilex) ou o exemplar de uma espécie australiana incomum (Tristania laurina), sem esquecer um magnífico exemplar de Pau-Branco (Picconia azorica).
Finalmente, nos estratos arbustivo e herbáceo encontram-se tantos outros, com destaque para os maciços de Bambus junto da entrada, as Cicas em volta do lago pequeno, as inúmeras espécies de Fetos, os cobertos de Clívias, as Azáleas, sem esquecer as cultivares de camélias como a Mathotiana Rubra, a Gigantea, a BellaRomana e os vários exemplares de Anemoniflora Rósea.
2. Jardim Botânico do Faial
Foto: Siaram
Localizado numa antiga exploração agrícola de pastagens e pomares de laranjeiras da Quinta de São Lourenço, no Vale dos Flamengos, o Jardim Botânico do Faial atrai os seus visitantes desde 1986, com a sua área de cerca de 8000 m².
Este jardim presta um importante contributo científico, pedagógico e ecológico, além de ser um local aprazível e de beleza ímpar de visita obrigatória na ilha do Faial. Está primordialmente ligado à manutenção de uma colecção de plantas vivas associada à investigação botânica – onde se destacam a conservação de sementes de espécies endémicas mais raras dos Açores, e sua propagação. O seu herbário, Ilídio Botelho Gonçalves, pretende a recuperação de habitats e sensibilização para a importância da riqueza florística natural dos Açores, através da recriação de sete tipos de habitats característicos desta região: habitats de calhau rolado, charnecas macaronésicas, habitats de dunas e areias, uma feteira, uma zona de média altitude, uma zona húmida e de turfeira e ainda uma zona com vegetação de altitude, onde dominarão essencialmente espécies herbáceas. A título de exemplo, de entre as cerca de cem espécies, todas elas nativas, aqui plantadas, podemos observar a Festuca petraea, a Myosotis azorica, a Sanicula azorica, a Veronica dabneyi ou a Lactuca watsoniana. No que concerne às espécies exóticas, foi construída uma estufa de orquídeas com mais de 35 espécies e híbridos, um espaço para as culturas agrícolas tradicionais dos Açores, outro para as espécies de flora invasora do arquipélago, uma área para vários exemplares de plantas medicinais usadas tradicionalmente na culinária e curas antigas, e ainda uma área para espécies exóticas ornamentais, normalmente utilizadas em jardins públicos e privados dos Açores.
3. Jardim da Ribeira do Guilherme (São Miguel)
Foto: Câmara Municipal do Nordeste
O Jardim Botânico da Ribeira do Guilherme é um jardim botânico e parque localizado na Lomba da Fazenda, concelho do Nordeste.
Este jardim botânico localizado nos declives da Serra da Tronqueira ocupa parte do curso da Ribeira do Guilherme, ribeira onde também se localiza o Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões.
Este parque é composto por abundante cobertura vegetal típica das florestas da Macaronésia, onde a Laurissilva é dominante. O facto de nas suas florestas se encontrar o Priolo, associado à variedade vegetal, levou à inclusão de parte do parque na Zona de Protecção Especial do Pico da Vara e Ribeira do Guilherme.
Ao longo do percurso da ribeira, e devido aos declives do terreno surgem cascatas cujas águas fazem funcionar antigos moinhos e alimentam lagos onde é possível observar cisnes.
No troço final desta ribeira, o local denominado Boca da Ribeira foi aproveitado para fazer um Parque de Campismo e quase junto ao mar uma piscina de água salgada.
Por este parque passa o Trilho pedestre PRC31SMI – Trilho Pedestre da Lomba da Fazenda que atravessa esta ribeira cujas águas tem em grande parte origem em nascentes localizadas no Pico Verde.
4. Jardim da Ribeira dos Caldeirões (São Miguel)
O Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões é uma área protegida açoriana, localizada ao longo de parte do curso de água da Ribeira dos Caldeirões, na freguesia da Achada, concelho do Nordeste, na ilha de São Miguel. Este parque natural localiza-se nos declives da Serra da Tronqueira e ocupa parte do curso da Ribeira do Guilherme, ribeira onde também se localiza o Jardim Botânico da Ribeira do Guilherme.
Neste parque natural é possível observar uma abundante e variada flora macaronésia, onde a Laurissilva é dominante e onde se destacam fetos arbóreos de grande porte. Igualmente encontram-se abundantes maciços de hortênsias e criptomérias de grande porte. É de destacar neste parque natural que se prolonga ao longo do curso da ribeira a existência de uma cascata que alimenta com água parte do parque. O facto de nas suas florestas se encontrar o Priolo associado a variedade vegetal levou à inclusão do parque na Zona de Protecção Especial do Pico da Vara e Ribeira do Guilherme.
5. Jardim da Universidade dos Açores (São Miguel)
Legado do segundo Visconde de Porto Formoso, a par do palacete, que actualmente alberga a Reitoria da Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, este jardim com cerca de 15.000 metros quadrados era privado. Nas traseiras da casa (onde hoje se encontra o parque de estacionamento da Universidade) localizava-se a zona de hortas e um campo de criquet; à sua frente, instalou-se o jardim, que obedeceu ao estilo romântico, muito de acordo com a moda da elite micaelense da época (século XIX).
O jardim, pertence à Universidade, desde 1976, data da sua fundação. Actualmente com 1,5 hectares, é um dos elementos nobres da Universidade, encantando a todos com o seu lago oscilante, onde não raras vezes se ouve o coaxar de rãs, ladeado por duas alamedas repletas de elementos artificialmente naturais, como grutas, e árvores exóticas de grande porte.
6. Jardim do Miradouro da Ponta do Sossego (São Miguel)
Situado num miradouro da Lomba da Pedreira, concelho do Nordeste, oferece uma grande diversidade de flores e de canteiros, sempre muito cuidados durante todo o ano. A área ajardinada abrange cerca de 13000m², distribuindo-se em socalcos desnivelados, fazendo deste local o maior jardim do concelho do Nordeste.
No Miradouro da Ponta do Sossego é tradição as famílias reunirem-se para um piquenique de fim-de-semana ao ar livre. A afluência de visitantes ao Miradouro da Ponta do Sossego é de tal ordem no Verão que por vezes se torna difícil encontrar uma churrasqueira disponível entre as várias que existem no local.
7. Jardim do Palácio de Sant’Ana (São Miguel)
O jardim e o palácio de Sant’Ana foram construídos a partir de 1845 por iniciativa de José Jácome Correia (1816-1886), o primeiro marquês de Jácome Correia, segundo as correntes da arte paisagista internacional de meados do século XIX. Os jardins apresentam características de inovação, erudição e riqueza, ocupando 3,2 hectares.
O Jardim de Sant’Ana evidencia no seu conjunto influências da escola inglesa e romântica, assim como os novos elementos característicos do séc. XIX, nomeadamente em termos de diversidade de cor, de formalismo simétrico e de linhas rectas, em diálogo com a sinuosidade da vegetação, e coleccionismo botânico. É composto por quatro zonas distintas:
– O jardim frontal e os jardins laterais estabelecem o enquadramento do palácio, permitindo a existência de contextos paisagísticos dominados pela estética do séc. XIX.
– A horta ordenada e isolada do palácio como ditavam os cânones da época.
No jardim, distinguem-se, ainda, várias espécies botânicas exóticas, sobressaindo, entre elas, uma “Árvore de Natal da Nova Zelândia” – metrosiderus excelsa – que mais parece uma mini floresta virgem, tal é a sua volumetria, o emaranhado dos seus ramos e a profusão de suas raízes aéreas.
As visitas de grupo e as visitas guiadas podem ser marcadas através do telefone 296 301 000 ou pelo endereço de correio electrónico: presidencia.palacios@azores.gov.pt.
8. Jardim Duque da Terceira
No centro da cidade de Angra do Heroísmo situa-se o Jardim Duque da Terceira, um dos mais belos jardins clássicos dos Açores, criado em 1882, por iniciativa do Governador Civil Afonso de Castro, ocupando uma área de cerca de 17.500 m2.
Está implantado nas antigas cercas dos Conventos Franciscano e Jesuíta que se localizam nas proximidades. Ainda conserva dois interessantes testemunhos da antiga cerca dos Franciscanos: O “Tanque do Preto”, antigo tanque de rega da cerca, tendo, num dos topos, uma híbrida estátua de negro com cocar de índio brasileiro soprando água por um tubo; e o conjunto de quatro painéis de azulejos representativos da parábola do “Filho Pródigo”, de fabrico lisboeta de c. 1740, com muito interesse pela figuração de ambientes rústicos e cenas domésticas.
A grande variedade de espécies botânicas do jardim dispõe-se ao longo da encosta que, do centro da urbe, conduz ao alto da Memória. Em termos botânicos poderá apreciar Cafezeiro, Eucalipto limão, Dragoeiro, Araucária, Abacateiro, Vinhático, entre outras espécies.
Pontos de interesse a observar:
- Reproduções iconográficas na calçada do Duque da Terceira, de Almeida Garrett e de Vitorino Nemésio;
- Glorieta a Almeida Garrett;
- Coreto;
- Painéis de azulejos da parábola do “Filho Pródigo;
- Estufa;
- Tanque do “Preto”;
- Ruínas do antigo moinho de água;
- Espaço da casa do primeiro Capitão Donatário;
- Monumento da “Memória”.
9. Jardim José do Canto (São Miguel)
Foto retirada do site oficial do Jardim Botânico José do Canto
José do Canto (1820-1898) foi um homem rico, culto e amante da natureza. Profundo conhecedor dos segredos da botânica, estabeleceu contactos com jardins botânicos e viveiristas de todo o mundo, a quem comprou, vendeu ou trocou plantas.
Desde os anos cinquenta do século XIX fez do seu jardim, no sítio de Santana, em Ponta Delgada, um extraordinário espaço de aclimatação para milhares de espécies, muitas delas utilizadas posteriormente nas suas matas ajardinadas das Furnas e da Lagoa do Congro.
O site oficial do Jardim José Canto afirma que este é um espaço de grande interesse paisagístico e botânico, povoado por árvores que impressionam pelo seu porte monumental ou pela sua morfologia singular: árvores-da-borracha-australianas (Ficus macrophylla), pinheiros-de-damara (Agathis robusta), araucárias-de-bidwill (Araucaria bidwillii), melaleucas (Melaleuca linariifolia, Melaleuca styphelioides), turpentine (Syncarpia glomulifera) e eucaliptos (Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus delegatensis, Eucalyptus robusta), indígenas da Austrália; pinheiros-da-Nova-Caledónia (Araucaria columnaris), da Nova Caledónia e das ilhas Novas Hébridas; metrosídero (Metrosideros excelsa), da Nova Zelândia; canforeiras (Cinnamomum camphora), do Japão, Ilha Formosa e Malásia; Elaeocarpus decipiens, do Japão, China e Coreia; podocarpos (Podocarpus macrophyllus), do Japão e da China; magnólias (Magnolia grandiflora) e cipreste-dos-pântanos (Taxodium distichum), do Sudeste da América do Norte; azinheiras (Quercus rotundifolia), do Sul da Europa e do Norte de África; carvalhos-roble (Quercus robur), da Europa; tis (Ocotea foetens), da Macaronésia.
O Jardim Botânico José do Canto está aberto todo o ano, com excepção dos dias 1 de Janeiro e 25 de Dezembro.
Horário de Abertura:
- Inverno (Outubro – Março): 09:00-17:00 h
- Verão (Abril – Setembro): 09:00-19:00 h
10. Mata-Jardim José do Canto (São Miguel)
Segundo o seu site oficial, a Mata-Jardim José do Canto, criada por José do Canto no século XIX, situa-se na margem Sul da Lagoa das Furnas, rodeando a ermida de Nossa Senhora das Vitórias e os dois edifícios situados junto à margem da Lagoa: um cottage anglo-flamengo que era designado por “pavilhão de navegação” e é hoje a Casa dos Barcos (turismo rural), e um challet franco-suíço que era designado por “pavilhão da pesca “, hoje, Casa da Lagoa, igualmente convertida para Turismo Rural.
Na actual propriedade o traçado da zona ajardinada, com cerca de 10ha mantém-se conservado conforme o projecto francês.
Na extremidade oeste fica o conhecido “Vale dos Fetos” reconstruído em meados do século XX pelos pais da actual proprietária, Ernesto Hintze Ribeiro e sua mulher Maria Josefa Gabriela Borges de Sousa Jácome Correa.
Os arruamentos da Mata Jardim são ladeados por bonitas cameleiras, muitas delas centenárias, que florescem no período que vai de janeiro a maio e que constituem uma das melhores colecções de camélias antigas.
Além das camélias centenárias, o jardim contém sequoias e o trilho do Salto do Rosal, um caminho de 2 km que o leva até a uma cascata de água gelada.
Custo de entrada: 3 €*
*Em 2018
Verão: 10h – 18h
Inverno: 10h – 17h
11. Parque D. Beatriz do Canto (São Miguel)
Este parque romântico, datado de 1860, localizado na Rua de Santana era inicialmente conhecido por Parque das Murtas. Com uma área de 3,7 hectares, o parque é composto por amplos relvados, caminhos largos e densas manchas arborizadas em volta de um lago que retém as águas da ribeira das Murtas por meio de um açude. O património botânico do jardim destaca-se pela presença de algumas árvores de dimensão notável como é o caso das Sequoias. Na margem do lago, destaca-se o chalé Ernesto do Canto construído em 1866 por um arquitecto francês. Este parque abre ao público somente no mês de Agosto.
Segundo o blog Azores Lifestyle, foi o jardineiro inglês George Brown o arquitecto paisagístico do então chamado Parque das Murtas. Cerca de cinco, seis anos depois foi construído o também elegante chalé de Ernesto do Canto, mesmo ao lado; e a ponte suspensa, a nora, o lago, a cascata, as árvores densas e gigantes, as flores coloridas, bancos de jardins para sentar e contemplar, longos relvados são as razões por que deve visitar este parque.
Custo de entrada: 3 €*
*Em 2018
12. Parque Terra Nostra (São Miguel)
Conforme nos informa o site do hotel Parque Terra Nostra, a sua história começa por volta de 1775, quando Thomas Hickling, um abastado comerciante originário de Boston, que foi Cônsul Honorário dos Estados Unidos em São Miguel, mandou construir uma casa de madeira, que tomou o nome de Yankee Hall, assim como um grande tanque de água com uma ilha no meio e rodeou-o de árvores. Ainda é possível hoje em dia ver um carvalho inglês plantado por Hickling.
Actualmente, no Parque Terra Nostra, agora pertencente a Patrícia e Joaquim Bensaúde, poderá encontrar flora endémica dos Açores, mas também inúmeras plantas nativas de países com climas completamente distintos do existente nas Furnas. Esta adaptação é possível, em muito, graças à experiência de trabalho partilhada pela equipa de jardineiros do Parque Terra Nostra que conseguem adaptar, da forma mais ecológica possível, as condições existentes no Parque à realidade ocorrente nos países de onde as plantas são oriundas, obtendo-se assim excelentes resultados.