Faz hoje, precisamente a 16 de Outubro de 2020, um ano que o livro Ilha-América, um dos maiores best-sellers de Almeida Maia, foi lançado na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, um evento marcado pela pandemia, em que o número de presentes foi limitado e sujeito a marcação, mas ainda assim, um sucesso retumbante!
Graças a esta data tão especial, quisemos fazer uma minientrevista ao autor que afirma sentir uma «enorme satisfação pelo que o Ilha-América tem alcançado» e garante que «não mudaria nada neste trabalho», além de nos confidenciar que se prepara para escrever o seu novo romance que se irá focar na Belle Époque e na decadência do Reino de Portugal e de como se vivia nas Ilhas Adjacentes, debruçando-se sobre o fenómeno da escravatura branca.
Ilha-América foi um dos livros mais vendidos de 2020-2021 da Letras Lavadas e já vai na 2.ª edição
1 – Faz hoje um ano que o livro Ilha-América foi publicado e apresentado ao público. Como o percepcionas na actualidade? Alterarias alguma coisa? Qual tem sido o feedback do público‑leitor?
Eu não mudaria nada neste trabalho. É emocionante olhar para o ano que passou, sobretudo pelos obstáculos que nos foram colocados, e mesmo assim sentir uma enorme satisfação pelo que o Ilha-América tem alcançado. Continuo a receber mensagens carinhosas de leitores a quem a história tocou de alguma forma. É um feedback muito generoso.
2 – Tens escrito livros de géneros literários muito diferentes. Tens necessidade de sair constantemente da tua zona de conforto? O que te levou a escrever este livro?
Expresso-me em géneros diferentes porque as mensagens a transmitir também são diferentes. Devo admitir que tenho feito alguma experimentação, no bom sentido, mas estes nove anos de livros têm sido, de certa forma, o reflexo da minha evolução como pessoa, do meu amadurecimento. Agora sinto uma ligação mais forte com o conto e com esta linha de romance que caracteriza o Ilha-América, mas tudo isso pode ir mudando com o tempo.
3 – Tens algum projecto literário que penses em editar num futuro próximo? Se se sim, o que poderemos esperar dele?
Tenho estado sempre a escrever. Nos últimos meses, dediquei-me ao ensaio, ao conto e a algumas contribuições. Para o romance, tenho estudado a Belle Époque, a decadência do Reino de Portugal naquele final do século XIX e como se vivia nas Ilhas Adjacentes, sobretudo o fenómeno da escravatura branca com origem nos Açores. É um tema apaixonante.
Entrevista elaborada por Ana Oliveira
Redactora e Gestora de conteúdos da Agenda Açores
Foto: Paulo R. Cabral
Poderás adquirir o livro Ilha-América, de Almeida Maia, na Livraria Letras Lavadas, em Ponta Delgada, ou na loja online, aqui!
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