Títulos Letras Lavadas recomendados pelo Plano Regional de Leitura, um instrumento autónomo, que reúne ações e estratégias de valorização da leitura e do livro especificamente adequadas às características e necessidades da população açoriana e do sistema educativo regional.
Vamos sentir com o Necas — Os Vencedores do medo
Os Vencedores do Medo, de Célia Barreto Carvalho, Suzana Nunes Caldeira e Pedro Almeida Maia. Editado pela Letras Lavadas, em 2014. Ilustrações de Ana Correia. Integrado na coleção “Vamos Sentir com o Necas”. Inclui Estratégias — O Necas ajuda os pais. 32 páginas.
Sinopse:
A coleção “Vamos Sentir com o Necas” é um projeto fundamental na Psicologia que trabalha as emoções nas crianças como forma de favorecer a autoestima, fomentar a sã convivência e facilitar o sucesso escolar. Em cada livro irá encontrar uma história atrativa, em que os protagonistas são um grupo de crianças e o seu amigo especial, o golfinho Necas. Cada história é seguida de uma secção interativa de estratégias que correspondem a um conjunto de ferramentas simplificadas para ajudar a criança a lidar com as suas emoções. As crianças das histórias — o António, a Rita, a Luana, a Maria, o Li e a Mariana – têm os mesmos receios e apreensões, as mesmas surpresas e alegrias, e sofrem as mesmas dúvidas e inquietações das crianças dos nossos dias. O golfinho Necas faz a identificação das emoções e ensina os amigos a função que estas têm na nossa sobrevivência e a forma de as utilizar na promoção do bem-estar.
É recomendado como leitura em voz alta para crianças do pré-escolar e como leitura orientada para as do 1.º ciclo e é recomendado para os do 2.º ciclo para uma leitura autónoma.
A Boneca de Trapos vai viajar e outras peças
A Boneca de Trapos vai viajar e outras peças, de Natália de Almeida (textos) e Urbano (desenhos). Teatro infanto-juvenil. Editado pela Publiçor, em 2009. Nota de abertura de Maria da Graça Borges Castanho. Estrutura: I Parte — Peças para Fantoches; II Parte — Peça para Palco. Inclui CD de 8 cantigas interpretadas por professores e alunos do Conservatório Regional de Ponta Delgada, com letras de Natália Almeida e músicas de Ana Paula Andrade e Alda Casqueiro. 84 páginas.
Sinopse:
A viagem, acompanhada do manancial de oportunidades de conhecimento, mistério e descoberta, é o fator unificador deste livro de peças a levar ao palco pelos mais novos, com a supervisão de professores, educadores, técnicos de animação cultural, assistentes sociais ou de familiares adultos. Viajam os leitores, a audiência e viajam os atores em pleno desempenho das suas competências dramáticas. Numas peças, a autora propõe-nos viagens físicas que levam as personagens de um lugar para outro, noutras as viagens são psicológicas, no mundo das palavras e das aprendizagens.
É recomendado como leitura em voz alta para crianças do pré-escolar e como leitura orientada para as do 1.º ciclo.
Tomaz com Z — a história de uma vida feliz
Tomaz com Z — a história de uma vida feliz, de Teresa Viveiros (texto) e Urbano (ilustrações). Editado pela Letras Lavadas, em 2013. Anexos: Biblioteca Tomaz Borba Vieira e Componente educativa. 40 páginas.
Sinopse:
Um livro baseado na vida de Tomaz Borba Vieira ilustre professor, pintor e escritor.
É recomendado como leitura em voz alta para crianças do pré-escolar e como leitura orientada para as do 1.º ciclo.
Engle, a Menina da Atlântida
Engle — a menina da Atlântida, de Ana A. D. Caldeira. Ilustração de Urbano. Editado pela Letras Lavadas, em 2013. 32 páginas.
Sinopse:
Conto inspirado numa menina do mar, pertencente à antiga e evoluída sociedade atlante.
É recomendado como leitura orientada para alunos do 1.º ciclo e como uma boa sugestão de leitura para os do 2.º.
A Viagem do Pai Natal aos Açores
A Viagem do Pai Natal aos Açores, de Ana Isabel Ferreira. Editado pela Letras Lavadas, em 2014. Ilustrações de Michael Hudec. Partituras de Ana Paula Andrade. Prefácio de Maria da Graça Borges Castanho. 72 páginas. Inclui CD com 7 canções de Ana Isabel Ferreira (letra) e Tó‑Zé Ferreira (música).
Sinopse:
Estrelinha, Duendina e a Mãe Natal arrumavam as prendas no trenó para as entregarem naquela noite. Depois de muita azáfama, Estrelinha pergunta por uma carta, que o pai Natal havia recebido de uma menina, que vivia numa das ilhas mágicas dos Açores e que tinha um segredo para lhe contar. A leitura da carta desperta em todos profundos desejos de a conhecerem e de a consolarem das saudades que ela sente dos pais e decidem ir ter com ela aos Açores e passar lá o Natal.
É recomendado para apoio a projetos referentes ao Natal para os alunos do 1.º ciclo.
O Natal com Um Sabor Diferente
O Natal Com um Sabor Diferente / Savouring a Different Kind of Christmas, de Mariana Cymbron e Rita Bonança (texto) e Martim Cymbron (ilustração). Edição bilingue, em Português e Inglês. Editado pela Letras Lavadas, em 2012. Integrado na coleção Vamos Explorar. Estrutura: I — O Natal com um sabor diferente e II — Livro de receitas (com João Rieff e Mónica Silva). 42 páginas.
Sinopse:
O livro O Natal Com um Sabor Diferente aborda as tradições açorianas, com enfoque na passagem de testemunho cronológico e intergeracional. Na obra são apresentadas algumas receitas com produtos regionais.
É recomendado para apoio a projetos referentes ao Natal para alunos do 1.º e 2.º ciclos.
A arte de reciclar
A arte de reciclar, de Mariana Cymbron e Rita Bonança (texto) e Sofia Carolina Botelho (ilustrações). Edição Bilingue, em Português e Inglês. Editado pela Letras Lavadas, em 2012. Integrado na coleção Vamos Explorar. Contém ainda receitas para esculturas em papel e de pasta de papel para joalharia. 56 páginas.
Sinopse:
A história começa quando um menino estudioso de nome Malaquias se depara com um placard publicitário da Nova Gráfica. Como amante de livros e com o sonho de ser escritor, Malaquias propõe à professora visitarem a referida gráfica. Na visita de estudo, os alunos ficam a par do processo da produção e impressão gráficas e os seus procedimentos para diminuir a sua pegada ecológica, o que inspira o rapaz a criar um projeto escolar que abordasse a reciclagem como arte.
É recomendado para apoio a projetos referentes à defesa do ambiente para alunos do 1.º e 2.º ciclos.
Um Lugar Chamado Açores — Terra de Baleeiros
Um Lugar Chamado Açores — Terra de Baleeiros, de Alexandra Castela & Elsa Melo Gouveia. Editado pela Publiçor, em 2010. Ilustrações de Elsa Melo Gouveia. Prefácio de Manuel Francisco Jr. 80 páginas.
Sinopse:
Livro pertencente ao Plano Nacional e Regional de Leitura. Propõe uma revisitação infanto-juvenil às memórias da baleação no concelho das Lajes do Pico, o grande centro do complexo baleeiro insular, onde a cultura baleeira atingiu a sua maior expressão.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do 1.º ciclo, e é recomendado para os do 2.º ciclo para uma leitura autónoma.
As Aventuras de João Rezingão
As Aventuras de João Rezingão, de Ana Paula Medeiros Leite (texto) e Sandra Serra (ilustração). Editado pela Letras Lavadas, em 2019. Contém sugestões de atividades para pais, educadores e professores. 46 páginas.
Sinopse
Este livro infantil conta a história de um menino chamado João Rezingão, que, como o nome indica, está sempre zangado e é um pouco incompreendido. O menino irá meter-se numa aventura em que aos poucos se vai apercebendo de que o que realmente importa para ser feliz. Com esta história escrita em versos, as crianças são levadas a viajar entre o mundo real e o da fantasia, brincando com as palavras que rimam e que nos mostram que, entre estes dois mundos, a única realidade é o amor e que este cura tudo. Tudo isto no cenário paradisíaco das ilhas dos Açores, onde João vive e a magia acontece…
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do 1.º ciclo.
Contos a Rimar, Histórias de Espantar
Contos a Rimar, Histórias de Espantar, de Maria das Mercês Pacheco (textos) & Tomaz Borba Vieira (ilustrações). Editado pela Letras Lavadas, em 2018. 44 páginas.
Sinopse:
Livro infanto-juvenil da autoria de Maria das Mercês Pacheco e de Tomaz Borba Vieira. O livro é composto de pequenos contos que rimam, devidamente ilustrados.
É recomendado para leitura orientada para alunos do 2.º ciclo.
A Lenda do Homenzinho das Quatro Estações – Uma pegada de resiliência
A Lenda do Homenzinho das Quatro Estações – Uma pegada de resiliência, de Teresa Vicente (texto) e Urbano (desenhos). Edição em quatro idiomas: Português, Inglês, Francês e Espanhol. Prefácio de Abdou Sané. Editado pela Letras Lavadas, em 2018. 60 páginas.
Sinopse:
A obra “A Lenda do Homenzinho das Quatro Estações – Uma pegada de resiliência”, da autoria de Teresa Vicente e desenhos de Urbano, com textos em quatro idiomas: português, inglês, francês e espanhol, é uma obra que apela às mentes e aos corações dos leitores.
Abordando o significado de resiliência que emergiu da investigação de doutoramento da autora, esta obra pretende depositar uma semente de esperança às gerações presentes e vindouras através do homenzinho das quatro estações, que retrata nada mais do que essa mesma mensagem de amor e superação de nós próprios e de todos os obstáculos que encontramos nos nossos caminhos, surgindo daí novos e belos ciclos de vida.
Este livro tem também por objetivo a criação de um fundo “Uma pegada de resiliência”, para apoiar projetos de Redução de Riscos de Catástrofe, em todos os países onde o livro será vendido.
É recomendado para leitura orientada para alunos do 2.º ciclo.
Crónicas e Contos de Natal do Avô Ermelindo
Crónicas e Contos de Natal do Avô Ermelindo, de Ermelindo Ávila. Editado pela Letras Lavadas, em 2018. 88 páginas.
Sinopse:
Trata-se de um livro de crónicas e contos do Natal publicados ao longo dos anos, na imprensa regional, que relata as “tradições religiosas e familiares, típicas daquela muito apreciada quadra do ano”.
Neste livro, o centenário autor aborda a problemática da paz e as vivências das famílias cujos entes haviam emigrado. Trata-se de um livro de carácter etnográfico destinado a quantos pretendem saber ou recordar como celebravam as gerações picoenses a Quadra Natalícia.
É recomendado para leitura orientada para alunos do 2.º ciclo.
Perguntas & Respostas Sobre A História dos Açores
Perguntas & Respostas Sobre A História dos Açores, de Luís Mendonça. Editado pela Letras Lavadas, em 2016. Estrutura: I – Origens/Fixação, II – Valorização/Crescimento, III – Resistência/Defesa, IV – Adaptação/Evolução, V – Mentalidades/Religião, VI – Emigração, VII – Vultos/Personalidades. 216 páginas.
Sinopse:
Em 70 perguntas, o autor esclarece parcelas importantes da memória coletiva dos Açores, que fazem parte de uma História com mais de 500 anos.
Trata-se de uma forma diferente de interpelar o passado, que permite despertar a curiosidade pela História dos Açores e fornecer, através de uma escrita fluída, respostas concisas e objetivas às diversas questões colocadas. Paralelamente, a obra procura contemplar as diferentes épocas e temáticas da realidade histórica insular, em estrita relação com a História nacional.
É recomendado para apoio a projetos relacionados com o Currículo Regional para alunos do 3.º ciclo e do Secundário.
A Ilha de São Jorge — Uma Síntese Histórica
A Ilha de São Jorge — Uma Síntese Histórica, de Avelino de Freitas de Meneses. Editado pela Letras Lavadas, em 2013. Estrutura: As fontes, A ilha, A descoberta e o povoamento, A administração, A defesa, A economia, A sociedade, A cultura, O quotidiano. 222 páginas.
Sinopse:
No dizer do autor, trata-se de um «passeio sobre a história de São Jorge em todos os tempos e em variadas temáticas», em que aborda a sua descoberta e povoamento, a administração, a defesa, a economia, a sociedade, a cultura, o quotidiano, entre outros temas.
É recomendado para apoio a projetos relacionados com História dos Açores para alunos do 3.º ciclo e do Secundário.
Que Paisagem Apagarás
Que Paisagem Apagarás, de Urbano Bettencourt. Editado pela Publiçor, em 2010. Coletânea de textos. Com a participação de Juan Carlos de Sancho. 192 páginas.
Sinopse:
Primeiro livro ficção de Urbano Bettencourt, com narrativas e contos (primeira parte) e (des)aforismos (segunda parte).
Segundo Eduardo Bettencourt Pinto «o devir inequívoco da sua mecânica criativa resulta em textos depurados, poéticos em certos momentos, e em cujo vínculo descobrimos ironia, humor, subtileza e elegância. E, derradeiramente, a sua emocionada humanidade».
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do 3.º ciclo e do Secundário.
África — Frente e Verso
África — Frente e Verso, de Urbano Bettencourt. Editado pela Letras Lavadas, em 2012. Ilustração de Urbano. 86 páginas.
Sinopse:
Poemas de Urbano Bettencourt retirados da sua vivência antes, durante e depois da guerra colonial (Guiné-Bissau).
Cada poema, cada outro texto de prosa-poética, alguns deles já escritos na frente de combate de 1972 a 1974, fala não necessariamente do pavor da guerra e da ideologia que a ordenava e sustentava, mas sim da solidão, dos medos e da consciência da futilidade que é sair de uma ilha pobre para negar a outro povo o seu direito à terra e à vida.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do 3.º ciclo e do Secundário.
O Barco e o Sonho – Conto Açoriano
O Barco e o Sonho – Conto Açoriano, de Manuel Ferreira. Editado pela Letras Lavadas em 2017. Livro de bolso com edição Bilingue, em Português e Inglês. Capa de Tomaz Borba Vieira. Prefácio de José Alfredo Ferreira Almeida. 144 páginas.
Sinopse:
História ficcionada de dois aventureiros micaelenses que, na década de 1950, construíram um pequeno barco e nesse se aventuraram, à revelia das famílias e das autoridades, a atravessar o Atlântico rumo aos Estados Unidos da América, em busca do sonho, bem-sucedido, de uma vida melhor no Novo Mundo.
É considerado um bom livro para os alunos do 3.º ciclo lerem autonomamente.
borderCrossings: leituras transatlânticas
borderCrossings: leituras transatlânticas (volumes I a V), de Vamberto Freitas. Coletânea de Crónicas. Editado pela Letras Lavadas, entre 2012 a 2019.
Sinopse:
Esta coleção, composta atualmente por cinco livros, contém ensaios e críticas literárias, referentes à literatura portuguesa, principalmente a açoriana, à literatura brasileira e à literatura norte-americana, essencialmente da diáspora.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do 3.º ciclo e do Secundário.
O Imaginário dos Escritores Açorianos
O Imaginário dos Escritores Açorianos, de Vamberto Freitas. Editado pela Letras Lavadas, em 2013. Estrutura: Primeira Parte — Da Terra e do Mar dos Açores: Realidade e Ficção; Segunda Parte — Diálogos; Terceira Parte — Outros Encontros. 256 páginas.
Sinopse:
Estudo da literatura açoriana contemporânea, percebendo as raízes culturais de qualquer país sem conhecimento da sua escrita criativa e exemplificando o impulso universalista das nossas melhores obras, comparando-as com a literatura sulista americana.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do 3.º ciclo e do Secundário.
Capítulo 41 – A Redescoberta da Atlântida
Capítulo 41 – A Redescoberta da Atlântida, de Almeida Maia. Romance. Editado pela Letras Lavadas, em 2019 (3.ª edição). 384 páginas.
Sinopse:
O professor universitário Paolo Benevoli, que lidera uma secreta investigação da localização da Atlântida, é assassinado, tal como o seu assistente, logo após ser encontrada uma lápide com uma mensagem extremista no átrio do Palácio de Sant’Ana. A seita Free the Landscape of Atlantis ameaça pôr a descoberto achados arqueológicos chocantes que podem obrigar a reescrever toda a História.
Será que outros povos já conheciam os Açores antes da chegada dos navegadores portugueses? Poderão ter deixado provas da sua passagem? As nove ilhas de bruma podem ser o que resta da Atlântida perdida? Que segredos esconderá o fundo oceânico do Atlântico?
O alarme dispara! Movimentam-se autoridades políticas, civis, policiais e militares; accionam-se meios terrestres, marítimos e aéreos; Judiciária, GNR e Interpol unem forças; snipers assumem posições, tropas apertam o cerco; jornalistas ligam as câmaras, testam os microfones… e o mundo sustém a respiração para assistir a um tumulto nunca antes visto nas pacatas ilhas.
Nesta história surpreendente do autor galardoado de “Bom Tempo no Canal: A Conspiração da Energia” desfilam descobertas arqueológicas recentes que reacendem a polémica da passagem de outros navegadores pelos Açores antes dos portugueses e temas controversos que lançam o debate à ribalta.
É considerado um bom livro para os alunos do 3.º ciclo lerem autonomamente.
O Bracinho
O Bracinho, de Carlos Tomé. Editado pela Letras Lavadas, em 2019. 160 páginas.
Sinopse:
A obra romanceia um acontecimento ocorrido em 1960, no auge do movimento emigratório de açorianos para a América e para o Brasil. Nesse ano, uma família micaelense que alimentava o sonho de um futuro melhor em S. Paulo, resolve emigrar para terras brasileiras, mas deixa atrás o mais jovem do seu agregado, um menino de seis anos, António, conhecido carinhosamente na freguesia onde nasceu e vive de “Bracinho”, que fica ao cuidado de uma tia. António vê-se de um momento para o outro privado da companhia e do conforto afetivo de pais e irmãos, sentindo-se tão triste e abandonado quanto seria de esperar de uma criança que não entende as razões para o que encara como rejeição.
Ao longo de 160 páginas, Carlos Tomé romanceia esta história verídica e conduz o leitor pelos caminhos percorridos pelo “Bracinho” ao longo da sua vida.
É recomendado para leitura orientada para alunos do 3.º ciclo e do Secundário.
As Ilhas Desconhecidas
As Ilhas Desconhecidas, de Raul Brandão. Editado pela Letras Lavadas, em 2018. Prefácio de Guilherme D’Oliveira Martins. Contém um álbum de fotografias antigas dos Açores e capa original da edição de 1926. 280 páginas.
Sinopse:
As Ilhas Desconhecidas — Notas e Paisagens, [são] sem sombra de dúvida uma das obras-primas da literatura de viagens em língua portuguesa, facilmente ombreando com os melhores clássicos. Com efeito, ainda hoje, é impossível compreender os Açores moderno, sem trilhar os passos e entender as apreciações do escritor nessa viagem realizada de junho a agosto de 1924, ao encontro de um mundo de magia e mistério. Ligam-se a natureza, as pessoas, as tradições e a história, e o que resulta é um panorama que naturalmente nos atrai, numa identificação em que nos tornamos participantes num extraordinário laboratório onde o povo açoriano se singulariza nas suas qualidades, através de um melting pot baseado numa rica simbiose entre natureza e sociedade.
É considerado um bom livro para os alunos do 3.º ciclo lerem autonomamente. No caso do Secundário, a leitura tanto pode ser autónoma, como orientada.
Relato da Minha Viagem aos Açores — 1812-1814
Relato da Minha Viagem aos Açores — 1812-1814, de Briant Barrett. Editado pela Letras Lavadas, em 2018. Nota prévia de Manuela Vaz de Medeiros. Prefácio de Susana Serpa Silva. 280 páginas.
Sinopse:
Este livro é um relato inédito da viagem de Briant Barrett aos Açores, nos anos de 1812‑1814. Além de relatar as vivências por que passou, Barrett não se coíbe de tecer opiniões e considerações sobre tudo aquilo que vê, desde as paisagens, ao quotidiano das gentes açorianas, ao clima. Um relato terno e interessante que nos permite viajar e traçar uma imagem dos Açores do século XIX. Este livro resulta na tradução e revisão do manuscrito de Barrett, que se encontra na Biblioteca Pública de Ponta Delgada.
É recomendado para apoio a projetos relacionados com História dos Açores para alunos do 3.º ciclo e do Secundário.
30 Crónicas — I e II
30 Crónicas — I e II, de Emanuel Jorge Botelho. Ilustrações de Urbano. Reeditado pela Letras Lavadas e Artes & Letras, em 2017. Edição especial com caixa arquivadora. Inclui poema inédito. 150 páginas.
Sinopse:
Coleção com os dois volumes de “30 Crónicas” de Emanuel Jorge Botelho, escritas no Semanário Terra Nostra, entre fevereiro de 2006 e setembro de 2008. Uma reedição Letras Lavadas em parceria com a editora Artes & Letras.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do Secundário.
Há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
Há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida, de Leonardo Sousa. Poesia. Editado pela Letras Lavadas, em 2013. Nota introdutória de Paula de Sousa Lima. Fotografia de capa de Lílian Soares. Estrutura: sem ti o coração é um precário adereço de poesia, Há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida, as noites brancas longas por pensar, havia um homem que corria pelo orvalho dentro. 150 páginas.
Sinopse:
Apesar de ser o primeiro livro de poemas de Leonardo Sousa, este já apresenta uma obra que respira arte num nível de completude invulgar, mesmo compara com a produção de autores consagrados, provida de uma boa maturidade estética. É uma obra que surpreende, inquieta, que toca as cordas mais sensíveis da emoção do leitor, que o faz rever, não poucas vezes, os seus parâmetros estéticos. E isto porque as opções estéticas de Leonardo Sousa são incomuns, inovadores, invulgares, tanto como o seu notável e apuradíssimo labor da palavra.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do Secundário.
Mas Deus não dá licença para que partamos
Mas Deus não dá licença para que partamos, de Paula de Sousa Lima. Romance. Editado pela Letras Lavadas, em 2013. 286 páginas.
Sinopse:
A Ilha é um espaço de clausura, e os seus habitantes metáforas da humanidade. O tempo da guerra e da ditadura restringe existências que já de si são restritas, inscrevendo-se num tempo circular que está prestes a consumar-se.
Não é possível escapar ao fado, este que a Viúva do Dono da Ilha não reconhece quando chega o jovem que desposará. O menino nasce com os olhos vazios, marca do castigo. Há outros sinais, que ninguém percebe antes de chegar o tempo determinado. Mas os desígnios trágicos são incontornáveis, o reconhecimento chegará, eles hão-de pagar pelo pecado que não tiveram culpa de cometer.
A Ilha é do mar, o seu destino é recuperá-lo.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do Secundário.
Antigamente, Era Assim! — Ensaios de História dos Açores
Antigamente, Era Assim! — Ensaios de História dos Açores, de Avelino Freitas de Meneses. Editado pela Publiçor, em 2011. Estrutura: I – O Arquivo dos Açores e a problemática da Historiografia açoriana, II – O Descobrimento e o Povoamento dos Açores: factos, dúvidas e certezas, III – Os Açores na Era de D. João III: Uma interpretação da 1.ª série do Arquivo dos Açores, IV – A periferia açoriana no século XVI: Uma interpretação económica da crónica frutuosiana, V – Angra na Rota da Índia: funções, cobiças e tempos, VI – Praia da Vitória: elementos para uma resenha histórica, VII – A preponderância económica de S. Miguel e o engrandecimento de Ponta Delgada: A conjetura de meados do século XVIII, VIII – A ilha do Pico: A antítese da história dos Açores, IX – Madalena (Pico), 8 de Março de 1723: As condições da criação de um município, X – Os municípios dos Açores, XI – A administração filipina nos Açores: Mudança, permanência e circunstância, XII – A administração dos Açores e as raízes da Autonomia, XIII – Dia dos Açores: A invocação do Espírito Santo e a veneração da Autonomia, XIV – O comércio dos Açores no século XVIII: Rotas e transacções, XV – Os Açores na História do Atlântico: Sustentáculo da aproximação dos mundos e acervos de património cultural submarino, XVI – Os Açores na aproximação dos continentes: Séculos XV a XVIII, XVII – Os Açores e os Impérios: Séculos XV a XX, XVIII – A projeção do arquipélago dos Açores na Problemática Hispano-Portuguesa de 1580, XIX – A questão demográfica nos Açores: As incógnitas de meados de setecentos, XX – O Giro das Gentes: Migrações açorianas nos espaços insular e metropolitano em meados do século XVIII, XXI – Os ilhéus na colonização do Brasil: O caso das gentes do Pico na década de 1720, XXII – Dos Açores aos confins do Brasil: As motivações da colonização açoriana de Santa Catarina em meados de setecentos, XXIII – Em torno da condição social da colonização setecentista açoriana do Brasil meridional, XXIV – Entre os Açores e o Brasil, em meados do século XVIII: As condições do transporte de casais açorianos para a ilha de Santa Catarina, XXV – Os açorianos na colonização setecentista do Brasil Meridional: Destinos, acomodação e resultados, XXVI – Os Marítimos nos Açores em 1770-1771, XXVII – S. Jorge, 9 de Julho de 1757: A memória de um terramoto devastador. 532 páginas.
Sinopse:
Obra de carácter histórico-cultural prenhe de informação sobre a História dos Açores, desde o seu descobrimento e povoamento até ao século XXI.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do Secundário.
Páginas sobre Açorianidade
Páginas sobre Açorianidade, de António M.B. Machado Pires. Editado pela Letras Lavadas, em 2013. Estrutura: Açores: une quête de la condition insulaire; Da universalidade de Vitorino Nemésio; Nemésio no 10 de Junho nos Açores; Vitorino Nemésio, Rouxinol e Mocho; Conferência de abertura; Conferência de encerramento; “Os Açores antes do 25 de Abril. Alguns indicadores culturais”, A fortuna crítica de Mau Tempo no Canal de Vitorino Nemésio; Os Açores. Geografia ou História — eis a questão; Açores. Aventura, experiência e racionalidade. 88 páginas.
Sinopse:
Machado Pires reuniu neste livro em que este se debruçou acerca da questão da Açorianidade, que é um conceito objetivo, na medida em que se refere à identidade e caracterização do Arquipélago dos Açores; por outro lado, subjetivo, porque na açorianidade ecoam ressonâncias afetivas individuais. É a condição de viver e sobretudo ser ilhéu dentro e fora do Arquipélago.
Este livro é recomendado para alunos do Secundário lerem autonomamente, mas também para apoio a projetos de temas científicos.
A Campanha do Ananás — Os Açores na II Guerra Mundial
A Campanha do Ananás — Os Açores na II Guerra Mundial, de José Alfredo Ferreira Almeida. Editado pela Letras Lavadas, em 2019 (2.ª edição). 448 páginas.
Sinopse:
O livro reflecte a vivência de uma época difícil – o autoritarismo, mas também o patriotismo, do Regime do Estado Novo, o “esforço de guerra”, a relação entre autoridades militares e autoridades civis e entre tropas e a população, a crise de abastecimentos e o espectro da fome, a situação dos estrangeiros -, e, entre várias outras situações, as peripécias que conduziram ao estado de sítio na ilha de São Miguel e à destituição do comandante militar dos Açores.
É recomendado para apoio a projetos relacionados com História dos Açores para alunos do Secundário.
José Enes — Obra Poética
José Enes — Obra Poética, de José Enes. Reedição de Água do Céu e do Mar. Contém poemas inéditos. Prefácio de Miguel Real. Editado pela Letras Lavadas, em 2018. 190 páginas.
Sinopse:
Reedição póstuma de Água do Céu e do Mar e poemas inéditos Montanha do Meu Destino, do filósofo picoense José Enes.
Os seus poemas retratam a paisagem, as vivências, a natureza e as emoções humanas.
É recomendado para leitura orientada para alunos do Secundário.
Sorriso por Dentro da Noite
Sorriso por Dentro da Noite, de Adelaide Freitas. Prefácio de Álamo Oliveira. Editado pela Letras Lavadas, em 2018. 248 páginas.
Sinopse:
A emigração/imigração açoriana é vista em Sorriso Por Dentro Da Noite do ponto de vista dos que ficaram e “viveram” a América através de notícias e imagens diversas trazidas na bagagem de familiares, ou enviadas de lá através ainda dos relatos mais ou menos ficcionados dos que regressavam de férias ou definitivamente.
Xana, naturalmente a infância reinventada da autora, não fala nunca diretamente, é antes observada obsessivamente por uma irmã mais velha, que narra toda a história. O ponto de vista, uma vez mais, é simultaneamente o de uma criança com memórias desconexas, e principalmente do ponto de vista dessa narradora adulta e consciente de todo o drama vivido pela família emigrada e pelos outros que permaneceram nos Açores.
O Plano Regional de Leitura considera este livro uma boa sugestão de leitura para alunos do Secundário.
A Cidade Sem Nome
A Cidade Sem Nome, de Ana Ferraz da Rosa. Editado pela Letras Lavadas, em 2018. 168 páginas.
Sinopse:
A Cidade sem Nome é uma narrativa ficcional criada a partir de espaços e tempos concretos da vida açoriana, imaginariamente recriados nos percursos pessoais e sociais das personagens interagindo num pequeno mundo de vivências e sentimentos. A história desenrola-se em torno de uma cidade Sem Nome, onde a realidade é tão (i)reconhecível como identificável.
É recomendado para leitura orientada para alunos do Secundário.
A Viagem de Juno
A Viagem de Juno, de Almeida Maia. Editado pela Letras Lavadas, em 2019. 232 páginas.
Sinopse:
Aron Hilmarsson, um geólogo islandês, acorda em Moscovo no ano de 2049, após um período de crio preservação de mais de trinta anos. Durante a sua ausência, um acontecimento trágico acelerou o aquecimento global e fez subir o nível médio dos oceanos para níveis inesperados.
Numa era em que as alterações climáticas quase obrigam ao abandono da aviação civil, há interesses conflituosos entre organizações multinacionais, mas há um arquipélago de nove ilhas no meio do Atlântico que se consegue adaptar aos novos tempos, onde as pessoas se deslocam em rápidos comboios de levitação magnética, por túneis que atravessam os oceanos.
“A Viagem de Juno” encerra um exercício sensível sobre o que pode suceder ao planeta, e sobretudo aos oceanos, daqui por umas décadas, e encerra uma trama poderosa que tem como pano de fundo a ambição e a ganância desmedidas.
É recomendado para leitura orientada para alunos do Secundário.
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