Publicidade

- Este evento já decorreu.
Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa com Sara Barros Leitão
Fevereiro 12 @ 18:00 - 19:30
8€
No dia 12 de Fevereiro às 18:00h, o Arquipélago recebe o Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa com Sara Barros Leitão.
Sinopse
“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espectáculo.
Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança.
É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.
——
Sara Barros Leitão (Porto, 1990) formou-se em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espectáculo. Iniciou a licenciatura de Estudos Clássicos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e, mais tarde, iniciou o Mestrado Estudos sobre as Mulheres – Género, Cidadania e Desenvolvimento, na Universidade Aberta. Não concluiu nenhum.
Trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro.
Presentemente, trabalha como actriz, criadora, encenadora, assistente de encenação e dramaturga. Nos últimos anos destacam-se as encenações dos concertos “Trilogia das Barcas” (2018), de Gil Vicente, e “Rei Lear” (2019) de William Shakespeare, co-produzidos pelo CCB e Toy Ensemble; bem como as criações “Teoria das Três Idades” (2018), co-produzida pelo Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal do Porto, a partir do estudo do arquivo do TEP, e “Todos Os Dias Me Sujo De Coisas Eternas” (2019), a partir de um trabalho de investigação sobre a toponímia portuense, apresentado no projecto Cultura em Expansão.
Em 2020, fundou a estrutura artística Cassandra, para desenvolver os seus projectos.
Feminista, activista por todas as desigualdades ou injustiças, incoerente e a tentar ser melhor, revolucionária quanto baste, artista difícil de domesticar. Usa o espaço de cena, o papel e a caneta como se fosse uma caixa de fósforos e um bidão de gasolina, ou um megafone para contar a história dos esquecidos.
Público-alvo | Maiores de 12 anos
INFORMAÇÃO BILHETEIRA
Ingresso | 8 euros
Bilhetes à venda de terça a domingo, entre as 10h e as 18h na recepção do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.
Não são aceites reservas de bilhetes.