O Museu de Angra do Heroísmo inaugura no dia 27 de Maio, pelas 15h00, na Sala do Capítulo, a exposição de pintura de Luís Geraldes, intitulada O Labirinto da Angústia.

Esta exposição apresenta um grupo de 16 obras e centra-se num período crucial da carreira artística do pintor, durante o qual enfrentou as duras realidades da experiência humana.

Através das suas cativantes e evocativas pinturas, o autor convida-nos a navegar no labirinto da angústia inerente à nossa existência, desafiando-nos a enfrentar as nossas próprias sombras e a reflectir sobre a problemática universal da subconsciência humana.

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Natural de uma aldeia da Covilhã, Luís Geraldes (1957) mudou-se para Angola com apenas quatro anos e foi aí que aprendeu a magia dos rituais africanos, começando a forjar o seu futuro como artista plástico. Em 1975, porém, com o eclodir da guerra civil, vê-se obrigado a regressar. É nesse momento que descobre as suas raízes judaicas e inicia-se no estudo da Cabala. Já em meados da década de 80, depois de concluir o curso de Arte e Design no IADE e de se fazer membro da Ordem dos Templários, o pintor Luís Geraldes voltou a fazer as malas e emigrou para a Austrália, país onde ainda vive passados quase 30 anos. Os seus quadros estão carregados de simbologia esotérica e científica e neles misturam-se elementos como o ovo cósmico, a árvore da vida, a órbita dos planetas, os átomos ou a espiral do ADN. Tendo já estado presente por diversas vezes nos leilões da conceituada Christie’s, a sua arte integra as coleções de museus como o Museu do Chiado, o National Museum of Art, em Israel ou o Museu de Arte Moderna, em Angola.

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