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Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro celebra Fernando Pessoa

Abril 21 @ 9:30 - Abril 23 @ 17:00

A Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, no âmbito da Livrelinha’23, 2.ª edição da Semana do Livro, em colaboração com a Casa Fernando Pessoa, promove a dinamização de duas sessões cujo intuito é aprofundar a obra pessoana.

A primeira sessão intitulada “O que é ser português?”, tem como objectivo abordar a questão da identidade nacional a partir das perspectivas mítica, simbólica e poética de Pessoa. Pretende-se com esta iniciativa ajudar os alunos a superar dificuldades no estudo da obra “Mensagem”. A actividade realizar-se-á no dia 21 de Abril, entre as 09h30 e as 10h30.

No dia 23 de Abril, a segunda sessão intitulada “Uma abordagem à Biblioteca de Fernando Pessoa”, dirige-se ao público em geral e decorre pelas 15h00. Na Biblioteca de Pessoa encontra-se praticamente tudo o que foi escrito pelo escritor, bem como os livros do poeta traduzidos em mais de 30 línguas.

Ambas as sessões contam com a presença de Andreia Almeida.

 

Sobre a Casa Fernando Pessoa

A missão da Casa Fernando Pessoa é partilhar e gerar conhecimento sobre a vida e obra de Fernando Pessoa, e promover a reflexão e o debate sobre o poder da literatura e os efeitos transformadores da leitura. É uma casa aberta à comunidade e à colaboração com parceiros. Trabalha todos os níveis de ensino – do pré-escolar ao superior – e procura aproximar a literatura e a poesia dos vários públicos. Os livros que pertenceram a Fernando Pessoa, permitem-nos conhecer o universo criativo do escritor, revelando o seu lado leitor.

O espólio documental Fernando Pessoa foi classificado Tesouro Nacional.

 

Nota Biográfica

Andreia Almeida

Nasceu em Lisboa, onde vive e trabalha. Formada em Línguas e Literaturas Clássicas, com especialização em Museologia e Património, e mestre em Arqueologia pela FLUL, completou o ciclo curricular do doutoramento em História na FCSH da Universidade Nova de Lisboa.

Ao longo de mais de 10 anos, desenvolveu trabalho como arqueóloga e investigadora em instituições nacionais e estrangeiras e como docente de Português, História e Cultura do ensino secundário e profissional.

Em 2011, iniciou actividade como técnica de Serviço Educativo em contexto de museu e integra a equipa de Mediação Cultural da Casa Fernando Pessoa desde 2020.

 

Visita Literária, com Carlos Enes | De Garrett a Pessoa

A Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, no decorrer da Livrelinha’23, 2.ª edição da Semana do Livro, promove, no dia 21 de Abril, pelas 15h30, uma visita histórica orientada por Carlos Enes, aos espaços angrenses associados aos escritores Almeida Garrett e Fernando Pessoa, sendo o ponto de encontro a BPARLSR.

Participe nesta visita histórica, inscrevendo-se através do número 295 401 000 ou enviando um email com o seu nome e contacto para dinamizacao.bparlsr@azores.gov.pt , até 14 de Abril.

 

Almeida Garrett (1799 – 1854)

João Batista da Silva Leitão, que mais tarde adopta o nome de Almeida Garrett, nasce no Porto, em 4 de Fevereiro de 1799. Aos 10 anos parte com a família para os Açores, onde inicia a sua formação literária, sob a tutela do tio Frei Alexandre da Sagrada Família, bispo de Angra.

Destacou-se como orador notável e escritor, possuidor de uma vasta bibliografia, na qual se destacam as obras “Frei Luís de Sousa” e “Viagens da Minha Terra”.

Por incumbência do Governo de Passos Manuel, Almeida Garrett elaborou um plano “para a fundação e organização de um teatro nacional” e ficou encarregue de criar a Inspecção-Geral dos Teatros e Espectáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional.

 

Fernando Pessoa (1888-1935)

Fernando Pessoa tinha 13 anos, quando chegou à ilha Terceira, a 7 de Maio de 1902, tendo passado nove dias em Angra do Heroísmo. Na Rua da Palha há uma placa que assinala a casa da sua tia, onde o poeta ficou hospedado com a família.

A viagem de Fernando Pessoa a Angra do Heroísmo ficou marcada pelos laços que ele criou com a sua tia Ana Luísa e com o primo Mário Nogueira de Freitas, com quem manteve uma relação de amizade por toda a vida.

Dotado de uma reflexibilidade crítica e de um grande sentido estético associado ao domínio da técnica literária, emergente na sua interioridade e na criação dos vários heterónimos, a partir dos quais repensou ou sentiu de diferentes perspectivas os desafios existenciais expressos no mais profundo lirismo.

O seu espólio é constituído por mais de 25 mil folhas com poesia, peças de teatro, contos, filosofia, crítica literária, traduções, teoria linguística, textos políticos, cartas astrológicas e outros textos sortidos, tanto dactilografados como escritos ou rabiscados ilegivelmente à mão, em português, inglês e francês. (Richard Zenith)

 

Nota Biográfica

Carlos Enes

Carlos Enes nasceu (1951) na Vila Nova, ilha Terceira.

Professor de História no Ensino Secundário, desde 1978, exerceu também funções docentes na Universidade Eduardo Mondlane (1981-84), Maputo, e na Universidade Aberta (1996-2003), Lisboa.

Mestre em História Contemporânea (1993), pela Universidade Nova de Lisboa, dedica-se há vários anos à investigação da história açoriana, com vários livros e artigos publicados e com participação em colóquios e fóruns nas mais diversas instituições. Tem colaboração abundante na Enciclopédia Açoriana, na obra recentemente editada pelo IAC, História dos Açores, e no Dicionário de Educadores Portugueses. É autor do romance Terra do Bravo (2005), edição esgotada.

Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República, 1911-1915.

Das obras publicadas destaque-se os seguintes livros:

A economia Açoriana entre as duas guerras mundiais  

Luís da Silva Ribeiro, organização e recolha dos textos para os vol. IV, e vol. V das suas Obras.

Memória Liberal na Ilha Terceira  

A Casa dos Açores em Lisboa   

O Carnaval na Vila Nova

Vila Nova: pelos caminhos da sua história

A fotografia nos Açores

Álbum terceirense, 5 Volumes

Angra do Heroísmo: alma e memória

A oposição democrática em Ponta Delgada: das eleições de 1969 à Cooperativa Sextante

A violência da FLA quase tomou conta da ilha

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Detalhes

Início:
Abril 21 @ 9:30
Fim:
Abril 23 @ 17:00
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Local

Terceira – Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Rua do Morrão, 42
Angra do Heroísmo, 9700-054
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Telefone:
295 401 000
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